Cernadilla (Espanha), 3 de julho de 2025 – O futebol mundial amanheceu em choque com a notícia da morte do atacante português Diogo Jota, de 28 anos, em um trágico acidente de carro na província de Zamora, no noroeste da Espanha. Jota, que atuava no Liverpool e na seleção nacional, estava acompanhado de seu irmão, André Silva, de 25 anos, também jogador profissional, quando o veículo em que viajavam—um Lamborghini Huracán—sofreu um estouro de pneu na A‑52 cerca das 00h30 (horário local), perdeu o controle, colidiu contra um barranco e foi tomado por chamas. Ambos morreram no local
Quem eram Diogo Jota e André Silva
Diogo Jota nasceu em 4 de dezembro de 1996, no Porto. Iniciou a carreira no Paços de Ferreira, passando por Atlético de Madrid, Porto, Wolves e, em 2020, transferiu-se para o Liverpool por cerca de £41 milhões. Pelo clube inglês, disputou 182 jogos e marcou 65 gols, conquistando a Premier League (2024–25), duas Copas da Liga e uma FA Cup. Pela seleção portuguesa, obteve 49 convocações, com 14 gols, também vencendo a Liga das Nações em 2019 e 2025 .
André Silva, nascido em abril de 2000, iniciou no Gondomar e seguia carreira no Penafiel (Liga Portugal 2). Estudante de gestão empresarial, era reconhecido pelo equilíbrio entre esporte e educação .
Uma família unida, agora enlutada
Somente 11 dias antes da tragédia, em 22 de junho de 2025, Diogo Jota havia se casado com Rute Cardoso, sua parceira de longa data. O casal tinha três filhos e viajava de carro, em parte por recomendação médica após Jota se submeter a uma cirurgia pulmonar recente.
Repercussão e homenagens
A morte provocou intensa comoção internacional:
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O Liverpool FC divulgou estar “devastado”, solicitando respeito à privacidade da família.
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Tornou-se tradicional o minuto de silêncio previsto para jogos da Euro feminina e a suspensão temporária do código de vestimenta em Wimbledon, liberando o uso de brazaletes pretos em lembrança a Jota .
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O Premier League, Federação Portuguesa de Futebol, UEFA, além de clubes como Wolves e Porto, prestaram condolências oficiais.
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Figuras públicas e ex-colegas, como Cristiano Ronaldo, Jurgen Klopp, Arne Slot, Stephen Warnock e Vincent Kompany, manifestaram profunda solidariedade.
No Anfield, torcedores formaram um memorial com faixas, flores e camisetas, enquanto bandeiras foram hasteadas a meio mastro. Cenas semelhantes foram vistas em Molineux, estádio do antigo clube Wolves.
Homenagens marcantes
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Wimbledon abriu mão do traje completamente branco para permitir armbands pretos em homenagem a Jota.
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A UEFA decretou um minuto de silêncio em partidas do próximo Campeonato Europeu Feminino.
Homenagens a André Silva comovem o futebol português
Embora o nome de Diogo Jota esteja em destaque nas manchetes internacionais, o falecimento de seu irmão mais novo, André Silva, de 25 anos, também causou profunda comoção no meio esportivo português, especialmente entre clubes e atletas das divisões de base e da Liga Portugal 2.
André atuava como meio-campista no Penafiel, tradicional clube da segunda divisão, onde era muito querido por companheiros e funcionários. Em nota oficial, o Penafiel declarou:
“Perdemos mais do que um jogador. Perdemos um amigo, um irmão, um exemplo de humildade e profissionalismo. André sempre foi luz no nosso vestiário. Hoje, essa luz brilha no céu.”
Além do clube, outras equipes da segunda divisão portuguesa prestaram homenagens, incluindo o Gondomar, onde André iniciou sua carreira. Nas redes sociais, o clube publicou uma imagem do jogador com a legenda: “Para sempre um dos nossos.”
Durante os treinos de quarta-feira, jogadores do Penafiel entraram em campo vestindo camisetas com o número de André, seguido de um minuto de silêncio. Também foi confirmada a intenção de aposentar a camisa 8 até o fim da temporada como forma de respeito.
A Federação Portuguesa de Futebol estendeu as condolências à família Silva, reforçando que “a perda de dois irmãos apaixonados pelo futebol é uma dor que atravessa todos os que vivem esse esporte”.
Amigos próximos relataram que André era discreto, estudioso e extremamente ligado à família. Além de jogador, cursava Gestão Empresarial e dizia sonhar em abrir um negócio com Diogo quando se aposentassem dos gramados.
“Eles se completavam. Onde Diogo era foco e mídia, André era bastidor e base. Um não vivia sem o outro”, relatou um amigo de infância, em entrevista à RTP.
Um Adeus Precoce e Dolorido
A partida precoce de Diogo Jota e André Silva deixa um legado que transcende o campo. Jota, que brilhou no Liverpool e na seleção, era visto como um herói dentro e fora das quatro linhas—um profissional incansável, pai dedicado, esposo recente e promotor da igualdade. A perda abrupta reforça a fragilidade da vida e provocou solidariedade global. O luto conjunto ressalta a força da comunidade esportiva em momentos de dor coletiva.
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